Fixação do Efetivo: Com protestos da ABSSMS, texto do Governo é aprovado

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A Lei de fixação do Efetivo para o quadriênio de 2015 a 2018 foi votada na Assembleia Legislativa exatamente igual ao texto do Projeto de Lei enviado pelo Governo do Estado.

A ABSSMS (Associação dos Subtenentes e Sargentos e oficiais Oriundos do Quadro de praças) foi à única Entidade de classe que rejeitou o texto governamental e solicitou em forma de emendas o acréscimo de vagas para Cabos e demais graduações.

Anteriormente a esta tramitação na Casa de Leis, a entidade tentou por diversas vezes, demonstrar ao Governo de forma técnica e individualizada a progressão da carreira PM, com todas as suas particularidades até 2018, levando em consideração datas de promoção, interstícios, aposentadorias previstas, demonstrando de forma clara ao Governo do Estado do MS, que distribuir as novas vagas de forma justa, significaria oferecer ao Policial Militar o direito de ter uma carreira gradual e sucessiva, dentro dos prazos que estabelece a lei de promoção em vigor.

Infelizmente, a proposta enviada pelo Governo foi inferior á apresentada a SEJUSP, pois algumas graduações não foram totalmente atendidas, dentro das suas necessidades técnicas, ou seja, “as propostas apresentadas pela  ABSSMS, foram ignoradas”, atitude totalmente contraria ao que foi dito e diga-se de passagem, compromisso público evidenciado tanto pessoalmente quanto em mídia, pelo Governador Reinaldo Azambuja, que consultaria a categoria representadas pelas suas associações.

Mesmo com todo o esforço da Diretoria, as emendas que a Entidade ajudou a formular, foram “indeferidas”, pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), por tal motivo não foram apreciadas pelos parlamentares durante a sessão.

Durante o pleito, o presidente da ABSSMS usou a tribuna e em seu discurso traduziu toda a indignação e a insatisfação da classe – “Faltou dialogo com a classe, a tramitação  Fixação  Efetivo foi tratada com total falta de transparência, sem participação efetiva da nossa Entidade é mais uma decepção para categoria que já sofreu tanto com os efeitos do Reajuste zero concedido aos Policiais e Bombeiros Militares neste ano.” – Finalizou Thiago Monaco Marques.

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