A ABSSMS legitima representante dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais Oriundos do Quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros Militares vem a publico expor sobre fatos que tem prejudicado o andamento das negociações salariais de 2016 e esclarecer a verdadeira luta da verticalização.
A verticalização consiste em se definir os subsídios dos diversos postos e graduações dos Militares Estaduais por intermédio de Lei onde no corpo desta esteja explicito que o valor do subsídio de determinado posto/graduação corresponda a um número percentual em relação ao último posto da escala hierárquica, ou seja, o posto de Coronel, que corresponde a 100% do cálculo. Exemplo: 3º Sargento PM = 40% em relação ao Coronel.
Desde o início de 2015, a ABSSMS iniciou um estudo em conjunto com as demais Entidades representativas do segmento, aonde chegou a uma proposta que foi apresentada ao Governo Estadual por intermédio do Ofício s/nº/2015 de 20 de maio de 2015 que foi oficialmente protocolado junto ao Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, onde naquela oportunidade foi exposto o conceito de verticalização sendo este o anseio da tropa.
A Entidade esclarece que até o momento não foi apresentada de fato e de direito nenhuma proposta de verticalização por parte do Governo Estadual. Tudo o que oficialmente nos foi apresentado se refere a aplicações nas distorções da tabela dos subsídios dos militares em valores monetários que correspondem a percentuais em seus proventos somente para o ano de 2016, diferentemente do que tem sido divulgado, onde existe uma clara e evidente intenção de distorcer o conceito de verticalização.
“Desde o início das negociações a categoria dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais oriundos do quadro de Praças, tem cobrado duramente o Governo e quer discutir o assunto de forma séria, técnica e tem o respaldo do segmento. Por esta postura representativa vem sendo “boicotada” inclusive por “fogo amigo”. Este tipo de comportamento não traz prejuízo para a ABSSMS, mas sim para todos os Policiais e Bombeiros Militares que neste momento clamam por União, Lutas e por dias melhores para a PMMS e CBMMS.” Declara o Presidente da ABSSMS Thiago Monaco.