O evento é aberto ao público e acontece nesta segunda-feira às 18h, no Grand Park Hotel.
O evento é aberto ao público e acontece nesta segunda-feira às 18h, no Grand Park Hotel.
O Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul — que tem protagonizado grandes mobilizações contra a retirada de direitos dos servidores — vai realizar uma plenária hoje (16), às 18h, no Grand Park Hotel na Av. Afonso Pena, 5.282 – Chácara Cachoeira, para apresentar aos servidores públicos pré-candidatos ao cargo de deputado estadual e federal para a disputa da eleição em 2022. O evento é aberto ao público.
Para os integrantes do Fórum dos Servidores, os atuais deputados não têm compromisso com os servidores públicos e já chegaram a proibir a classe até de realizar manifestação em protesto contra a retirada de direitos e de usar o púlpito da Assembleia para falarem das mazelas que atingem o serviço público direcionado ao bem-estar da sociedade.
Os pré-candidatos apoiados pelo Fórum para deputado estadual são: Fabiano Reis (MDB) Giancarlo Miranda (PSB), ex-presidente do Sinpol/MS e vice-presidente da Cobrapol, Lucílio Nobre (PDT), presidente do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), Otacílio Sakae (MDB), presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MS (Sindetran) e Ricardo Bueno (PSB), tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores de Seguridade Social em Mato Grosso do Sul (Sintss-MS). Para o cargo de deputado federal, terá o apoio do Fórum o atual vereador, Alírio Villasanti (União).
“O funcionalismo público de Mato Grosso do Sul não tem representatividade política na Assembleia Legislativa e, por isso, os servidores perderam direitos nos últimos anos. Isso reflete diretamente na sociedade”, explicou o coordenador geral do Fórum dos servidores e presidente da Associação dos Militares Estaduais (AME-MS), Capitão Monaco Marques.
Um dos principais descontentamentos com a classe política estadual é que a maioria não tem interesse em defender o direito dos servidores públicos. Exemplo foram os seis anos em que o funcionalismo estadual ficou sem a correção da revisão geral anual e a reforma da previdência que aumentou a alíquota de 11%, para 14%, votação que teve apoio da maioria dos deputados estaduais.